O fluxo de caixa é um dos elementos mais importantes para o sucesso do negócio. Ele é responsável por registrar todas as entradas e saídas financeiras da empresa. Ao final de determinado período, oferece o saldo das finanças do empreendimento, que pode ser positivo ou negativo.
Quando é usado de maneira correta, ajuda a identificar quando o negócio precisa de mais dinheiro e quando dispõe de caixa elevado. Para tanto, é fundamental controlá-lo de forma adequada.
Não sabe como fazer isso? A seguir, veja 4 técnicas para controlar o fluxo de caixa e tire as suas principais dúvidas!
1. Controle as movimentações em tempo real
Um erro muito comum que vários negócios cometem é o de deixar o fluxo de caixa para depois. Há empreendimentos que fazem o registro apenas no final da semana ou do mês. No entanto, quanto mais tempo passa, maiores são as chances de manter algum número importante de fora.
Para melhorar o controle, o recomendado é fazer o registro de forma diária. Se for possível, realize a etapa em tempo real — ou seja, exatamente quando uma venda é compensada ou quando uma conta é paga.
2. Identifique todos os registros
Tão importante quanto realizar a entrada das informações é garantir que elas estejam identificadas. Afinal, em uma análise posterior, nem sempre é fácil lembrar a qual tipo de transação um pagamento se refere ou o que significa determinada despesa.
Elabore uma categorização que faça sentido e inclua as despesas e entradas de forma completa. Tome cuidado para não criar categorias muito gerais, como “outros”, ou individualizadas em excesso. Em vez de identificar cada cliente, pode valer mais a pena estipular se o crédito é de uma compra à vista ou a prazo, por exemplo.
3. Faça uma versão do fluxo de caixa projetado e compare
Apesar de ser recomendado elaborar o controle de forma diária, também é muito interessante antecipar-se aos resultados. No chamado fluxo de caixa projetado, há visibilidade sobre quais são os possíveis cenários no futuro para o empreendimento e sobre o controle financeiro.
Para tanto, é preciso adicionar as contas a pagar e as contas a receber. Se um produto foi vendido a prazo em 3 vezes, o correto é incluir o pagamento de modo projetado, em vez de uma vez só. Isso evita distorções e permite, também, conhecer o cenário aproximado em cada época do período.
No final do mês ou do trimestre, vale a pena verificar o fluxo projetado com o realizado. Desse jeito, dá para avaliar o nível da inadimplência, a evolução dos custos e assim por diante.
4. Conte com o apoio da tecnologia
Mesmo com todas as técnicas, o fluxo de caixa talvez não ofereça os efeitos desejados. Isso acontece quando não há total confiabilidade sobre as informações. Para evitar falhas humanas, o melhor é recorrer à tecnologia.
Ela permite automatizar o controle de movimentações e facilitar o registro. Com um bom sistema financeiro, fica fácil acompanhar os dados, gerar relatórios e fazer novas projeções. Então, a ferramenta se torna ainda mais útil e favorece o crescimento do negócio em diversas frentes.
O fluxo de caixa traz informações muito relevantes para o empreendimento e para a tomada de decisões. Com essas técnicas, é possível controlá-lo de forma adequada e, então, obter dados confiáveis.
Para entender melhor o impacto dessa ferramenta, veja como o fluxo interfere no negócio e reconheça a sua relevância.